Ela se deitou no chão da sala ao lado dele, as luzes que entravam pela janela iluminava o necessário para que se vissem um ao lado do outro.
Ele estava triste, perdido em mais uma de suas desilusões amorosas, ela estava com medo...seria a primeira vez que faria sexo assim. Podia ver um ar de dor nos olhos dele que olhavam fixos nos seus olhos, porem ela sabia que ele não a estava vendo.
Ele tocou seu rosto devagar e buscou sua boca, e ela de olhos abertos olhou para todo o ambiente por trás dele, queria guardar essa cena em sua memoria.
Moveu seu corpo sobre o dela mordendo sua boca, descendo pelo pescoço e chegando aos seios. Ela teve medo, o toque dele era rápido, forte e agressivo e isso a deixava imersa num medo excitante, sentiu o calor do corpo dele e sentiu seu próprio corpo se aquecendo rapidamente.
Ele puxou sua a calça e ela pode sentir a pressão do pau duro contra suas coxas, ele puxou sua mão para que ela o tocasse enquanto tirava sua calcinha ainda lambendo alternadamente cada seio. Ela não sabia o que fazer ao certo, pensou rapidamente que se sexo era instinto, ela, fêmea que era, só tinha a isso para se basear, e então agarrou o pau com uma delicadeza firme, subindo e descendo, como já tinha visto em filmes tantas vezes, sentindo o corpo dele estremecer em espasmos. Por instantes pensou em parar e desistir, não sabia se era daquela forma mesmo que gostaria que as coisas acontecessem, se não seria melhor contar a ele que nunca tinha feito aquilo. Quando olhou os olhos dele viu que continuavam fixos nela, mas ainda não a viam, pensou que talvez fosse melhor assim com um corpo de mente ausente, e que aquele momento fosse só dela mesmo.
Ele afastou as pernas dela, flexionando-as sobre seu peito e entrou. Entrou. De uma só vez, numa só estocada e ela pode sentir uma onda de dor forte, misturada a algo completamente novo a tudo que já havia sentido, como se pela primeira vez estivesse completa em sua vida, mas a sensação não se dissolvia da dor que por alguns momentos a faziam perceber a sensação de desmaio vindo, deliciosa e calma ao seu encontro a cada estocada dele. Não havia a possibilidade de perceber o todo que ocorria com sons, cheiros e luzes, tudo era aquelas ondas violentas que cada metida provocava nela, quando sentiu a ultima vez que ele entrou, com mais força do que todas as vezes e ficou imóvel alguns segundos, percebeu uma sensação úmida e quente e por alguns instantes pensou se aquilo era físico ou uma das sensações e metáforas que estava sentindo.
Sentiu ele sair lentamente de dentro dela, de cima dela e tombar o corpo ao seu lado. Era aquilo o sexo, então?
Olhou para o teto por um tempo indeterminado quando sentiu o braço dele puxa-la para que deitasse em seu colo, olhou seus olhos e pode ver que ele a olhava com um semi sorriso preocupado, seu olhar franzido parecia interrogar onde estava o olhar dela que parecia perdido. Foi apenas por um instante que mesmo que seus olhos fixos aos dele o viram até voltar a ficarem perdidos nela mesma